O papel das comunidades profissionais na ampliação do networking
O que você acha sobre dar um aperto de mão a uma mão amiga?
É admirável um perfil no LinkedIn com muitas conexões, seguidores e até mesmo engajamento nas postagens… Mas conexões mais próximas que vão além de reações em publicações, é melhor ainda.
As comunidades profissionais, ao contrário das conexões no LinkedIn e eventos de networkings únicos — onde as interações são mais limitadas e esporádicas –, constroem um relacionado próximo, profundo e com foco em trocas entre os profissionais.
Comunidades existem para superar desafios na carreira e no segmento de atuação. Ou seja, o objetivo dos membros é justamente pertencer a um nicho, criar relacionamento e trocar regularmente com outros profissionais que possuam os mesmos interesses, objetivos e, principalmente, desejo pela melhoria contínua e aprendizado.
Em comunidades profissionais, os membros se ajudam diariamente a se manter atualizados no mercado de trabalho, nas estratégias, nas novas ferramentas que surgem para melhorar os resultados e áreas/metodologias com pouco conteúdo disponível em fácil acesso.
“Fazer isso no LinkedIn ou no Facebook é como alugar um pequeno apartamento mobiliado em um prédio com milhares de outras pessoas enquanto uma câmera de vídeo registra todos os seus movimentos, como aquele programa de TV, Big Brother. Em vez disso, o que você precisa é da sua própria casa, onde você controla os fluxos, as pessoas, a organização, a segurança e os resultados.” – mobilize.io
Exemplo Mentoria Coletiva
Sentimos na pele a dor dos profissionais de canais com a falta de conteúdo disponível e atualizado no mercado brasileiro, e principalmente a falta de espaço para troca de experiências e aprendizado com outros profissionais.
Conseguimos enxergar com muita clareza o poder das comunidades em nossa mentoria coletiva, que além de proporcionar encontros semanais aos profissionais com conteúdos e matérias de ponta, é criado também um espaço de trocas diárias entre os profissionais.
Entre na lista de espera para fazer parte da nova turma de mentoria coletiva!
Comunidades profissionais e a aceleração no crescimento da carreira
Legal, já entendemos o poder das comunidades para profissionais na construção de networking e aprendizado.
Mas outro ponto que não podemos deixar passar sobre essas redes é a aceleração da notoriedade no mercado, o que organicamente e estando fora de rede, pode ser um processo lento.
Em comunidades formadas por membros que estão no mesmo setor, possuem oportunidades de networking inestimáveis.
A riqueza dos recursos, conteúdos, insights e oportunidades exclusivas como vagas de emprego, indicações para cargos, eventos exclusivos, e geração de parcerias estratégicas podem acelerar o crescimento da carreira, notoriedade e autoridade no mercado.
Case Comunidade Pipelovers: A maior comunidade de vendas B2B do Brasil
A Pipelovers fundada por Gustavo Pagotto, executivo com mais de 15 anos liderando equipes de Vendas B2B em empresas como LinkedIn, Creditas, TOTVS e Bayer, atuando também como instrutor de Vendas no G4, LinkedIn Learning e Crehana.
A comunidade se construiu através da crença do fundador sobre vendas:
“Acredito que vendas é um aprendizado diário baseado em compartilhamento de experiências práticas. E crescimento de carreira em vendas depende de EVOLUIR TODOS OS DIAS!” – Gustavo Pagotto, fundador da Comunidade Pipelovers.
Considerada a Netflix de Vendas B2B, a comunidade entrega aos membros mentorias semanais ao vivo com os maiores especialistas de vendas B2B do Brasil. Cada grupo tem um calendário com experts e temas de acordo com sua necessidade.
E, é claro, um canal de comunicação aberto 24×7 com contato direto a todos os membros, seus pares de outras empresas, para potencializar as oportunidades de aprendizado e geração de negócios.
A primeira comunidade de Programa de Canais no Brasil
A Plural Sales firmou parceria com a PipeLovers, e juntos construímos a primeira comunidade Channel Sales no Brasil: Grupo Canais Parcerias
Em uma organização de vendas B2B, o tema canais/parceiros sempre é discutido e aparece como um vetor de crescimento importante. Por outro lado, é a área que requer mais senioridade de profissionais e definição de modelos mais personalizados e adequados a cada negócio.
Feita para profissionais de canais de vendas que desejam estar à frente do mercado, recebendo em primeira mão atualizações sobre o ecossistema de canais, vendas e SaaS.
Além de fazer parte de uma rede de trocas contínuas entre profissionais, com conteúdos de ponta, trocas, apoio e benchmarking.
O Grupo Canais e Parcerias, visa disponibilizar aos membros todo conhecimento preciso para tornar-se especialista em canais e se destacar no mercado profissional, estruturando e escalando programas de canais de vendas.
Como as comunidades vem se transformando em geração de negócios
O potencial de geração de negócios e fortalecimento das empresas através das comunidades estão se tornando cada vez mais evidentes no mercado, não é atoa que mês a mês vagas para community manager, vice-presidentes de comunidade e até diretores de comunidade vem se destacando no LinkedIn.
Conforme a pesquisa da CMX com mais de 500 criadores de comunidade, 67% das empresas têm pelo menos dois membros de equipe de comunidade em tempo integral. Isso representa um aumento de 57% em 2020.
Fonte: A Guide to the Community Career Path
Empresas estão cada vez mais elevando seu nível de consciência sobre comunidades, entendendo que a construção é muito mais complexa do que se imaginava. Mas os resultados e retorno em negócio são proporcionais aos esforços.
As comunidades de aprendizado dentro de uma empresa impacta no desenvolvimento dos colaboradores (consequentemente na performance das operações e resultados), fortalece a cultura organizacional e garante a retenção de talentos.
Community Manager School
No Brasil, a profissão de Community Manager vem evoluindo muito desde 2019 quando se criou o primeiro curso exclusivo sobre estratégias de gestão de comunidades.
Emiliano Agazzoni, fundador da Community Manager School ou mais conhecida como CM School, descobriu após anos trabalhando com experiência do cliente e gestão de comunidades de marcas, que não existia conteúdo no Brasil sobre o assunto, nem cursos de formação, e precisava formar especialistas com uma pegada mais estratégica.
De lá até aqui, a CM School já formou mais de 1.200 profissionais e tem 3.400 membros na sua comunidade no Brasil, incluindo também participantes online no mundo inteiro.
“Criar comunidades físicas ou online não é um problema para os brasileiros, só que falta estratégia e os gestores destas comunidades sempre se perdem em algum estágio da comunidade” diz Emiliano Agazzoni, fundador da CM School.
Desde 2019, a Community Manager School vem formando sobre melhores práticas de gestão de comunidades para marcas e organizações, investindo em eventos online e presenciais para seus membros em mais de 13 cidades do país e oferecendo programas de aceleração para grandes empresas e startups.
Alguns dos clientes B2B que fizeram os programas da CM School são HSM, Cesar School, 99 Taxi, Cidadania Já, Informa Markets Brasil entre outros.
Em 2020, Emiliano foi o primeiro júri da América Latina em avaliar as comunidades finalistas do programa de aceleração do Facebook e em 2022, produto dessa parceria o Meta, a Bigtech apoiou o CM Summit. O primeiro grande evento sobre gestão de comunidades do Brasil, organizado pela CM School e patrocinado por empresas como HSM, Learning Village, MCI, Cativa Digital, Peep e Talk’nTalk.
Numa pesquisa que a CM School fez com 942 pessoas durante o CM Summit, em novembro de 2022, se descobriu que no Brasil existem 3 áreas muito bem definidas para montar comunidades.
Esta pesquisa foi feita na comunidade da CM Schhol e os respondentes são pessoas do Brasil inteiro:
- 75% de pessoas brancas e 25% de pessoas pretas, com um mix de profissionais com o cargo de, Community Manager (29%) e outros da área de publicidade, marketing, customer experience, inovação, empreendedores e donos de negócios.
As 3 áreas que mais costumam estes profissionais criar comunidades no Brasil são:
- As áreas de marketing e publicidade com 24,9% dos respondentes,
- Tecnologia com 13,4%; e,
- O setor de educação com 11,2%.
A construção de comunidades é uma estratégia de construção de relacionamentos fortes com seus clientes para aumentar a retenção e impulsionar o marketing boca a boca.
Empresas como Nike, Airbnb, Lego e Disney vem aplicando esta estratégia há muitos anos. No Brasil, temos casos de sucesso como Nubank, RD Station, Cesar School, Papo de Pai, Talk’nTalk, Distrito entre outros.
“É muito mais assertivo e estratégico direcionar seus esforços de marketing para as comunidades dos seus clientes, porque em vez de impactar só uma pessoa, como tem feito o marketing nos últimos 10 anos, você impacta o líder dessa comunidade ou os membros que são fãs. E é a própria comunidade que vai te ajudar organicamente a chegar ao resto do seu público.” explica Emiliano Agazzoni.